Holofotes em um palco.

A arte imita a vida

Lá estão eles, todos na coxia. Bailarinos, atores e cantores.

Ansiosos, esperançosos e animados.

Com a euforia tomando conta de cada célula. 

Após meses de preparação. Após noites sem dormir.

É chegado o grande dia, o dia do espetáculo.

Cada um sabe muito bem o que fazer. Está tudo demarcado.

É dado início a contagem regressiva. As cortinas se abrem. O coração acelera.

Cada giro, passo de ballet, expressão facial ou melodia cantada, determina o ato seguinte da apresentação.

Ali, no palco, o profissionalismo é exigido. Cada segundo é determinante.

O ideal seria que nada saísse fora do que foi planejado.

Mas, e se por acaso algo não saísse como o esperado.

E se a música parasse, o artista não entrasse.

O que aconteceria?

O espetáculo seria um fiasco?

Não.

Muito pelo contrário, cada situação não planejada serviria para ensinar algo valioso.

Pessoas sensíveis entenderiam que, mesmo quando a música que anima a sua vida para de tocar, você deve continuar, pois já sabe cada passo que deve dar. O importante é não desanimar e dançar.

Se algo na sua vida parece demorar, você entende que é preciso ter mais paciência consigo mesmo, e que o importante é não desistir.

Quando as coisas parecem emboladas, apenas tenha esperança, e espere, porque no tempo certo as coisas vão se ajustar. E que está tudo bem pedir ajuda. Isso significa maturidade.

E ao final do espetáculo, quando as cortinas começam a se fechar, você se dá conta de que o importante é olhar para vida, e dar valor para o que realmente importa.

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